quarta-feira, 23 de maio de 2012

"VII _ Sacodem-te de um lado para outro os acidentes exteriores. Garanta um pouco de lazer para meditar sobre alguma boa verdade, e foge ao rebuliço." _ O homem será sempre um refém daquilo que acontece em seu exterior se não desenvolver uma atitude de autodomínio sobre si mesmo. Seremos como uma folha que vai para onde o vento a leva. Porém, não somos folhas. Somos seres racionais capazes de dar um sentido e uma direção para a nossa vida. Somos sempre capazes de reagir de uma maneira positiva diante de qualquer adversidade, de qualquer obstáculo, de qualquer barreira. Tenhamos sempre por princípio que "tudo o que acontece fora de nós deve ser encarado como um exercício para o domínio de nossa mente e, por conseguinte, de nossas ações". Somente saindo um pouco do rebuliço, da agitação diária é que começaremos a refletir, a pensar, e a planejar nossa vida para que ela não siga ao rumo do vento.



"De outra agitação deves preservar-te: A dos insensatos que, durante toda a vida, se esgotam em infrutíferos movimentos, incapazes de dirigir suas tendências e seus pensamentos." _ Insensatos somos todos nós quando perseguimos a satisfação de desejos vazios, de afetos infrutíferos, de honras que só irão desonrar e atrasar a evolução de nossa alma. Insensatos somos toda vez que prontamente abrimos mão de nossas metas verdadeiras para abraçar as loucas ideias alheias que nos incluem. Insensatos somos, quando não somos capazes de determinar nossa conduta, seja em relação a nós mesmos ou aos outros. Insensatos seremos sempre que não formos mestres de nossa alma, de nosso corpo e coração.

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